A esperteza (entre as mais diversas definições), é considerada a capacidade maliciosa de adaptar-se habilmente a situações adversas, tirando proveito da situação. Este aproveitamento, (devida subjetividade), é considerado por muitos como inteligência e criatividade.
No Brasil, o termo esperteza, muitas vezes é utilizado para definir a ação, ou atividades do indivíduo malandro, que se utiliza do hedonismo para resolver situações de forma maliciosa.
Inteligente...
O sujeito inteligente é chamado muitas vezes desdenhosamente de caxias (caxias, ou cdf's, indivíduos que procuram aprimorar seus conhecimentos e transmiti-los para outros, ou ainda, pessoas que recebem tarefas excessivas, que a outrem deveriam caber, também chamados de burros).
Isto, de certa forma, acaba por criar uma imagem que denigre o brasileiro, muitas vezes visto como um indivíduo preguiçoso, que não respeita as normas, leis, bons costumes, e que gosta de levar vantagem em tudo (Lei de Gerson).(Dicionário online de português).
Esperto, inteligente, caxias...seja qual for a forma que defina o homem, ele é e sempre será muito mais do que uma simples definição.
Ao esperto resta o tempo, para perceber o quanto é previsível e encontrar alguém mais esperto que ele, que lhe ensine a lei maior da justiça na própria "pele". Infelizmente apenas assim aprenderá a respeitar seu próximo.
Ao inteligente, os caminhos se abrem para que o mundo tenha uma significado verdadeiro e leal.
Aos inteligentes "burros" ou aqueles que são julgados pelos espertos, é guardado o bem maior, a alma leve, a supremacia divina do saber esquecer o mal, a não revidar na mesma moeda, a perdoar...
Rotular, taxar, designar...tolice minimizar o ser humano a qualquer nomenclatura pobre.
Todos somos iguais, direitos...vida...sucesso...realizações...oportunidades...
Só o pequeno homem pensa que é melhor, mais esperto...que pode sobressair-se a alguém por meios distantes do amor.
Mesmo porque a intuição, dom de ler as entrelinhas da alma alheia e de si mesmo...sabe o que vai no coração vazio escondido na gentileza planejada.
Então o malandro esperto é apenas digno da compaixão...e misericórdia...
No tarô o Bobo da corte é aquele que tem Deus no coração, a confiança inabalável no bem maior. Seu caminho passa por lugares e pessoas sombrias, para que seu espírito amadureça e aprenda com a esperteza alheia.
Sua alegria apaixonante o impulsiona a aventuras pela vida.
Será ele o esperto malandro ou o inteligente?
Se tornará o homem pequeno ou o pequeno homem em ascensão.
Pode ser o início ou o fim...o nada que é ou não é...
Quando ele surge em nós há sempre uma escolha, um novo caminho embora não saibamos para onde ir, apenas que estamos abertos às novas experiências...
Mas todo cuidado é pouco...O que seremos?
O bobo de Deus ou o bobo dos homenzinhos?
O livre arbítrio nos coloca responsáveis pelo perigo na curva da estrada ou no amigo que nos espera para nos alertar do mal alheio...
Na numerologia é simbolizado pela vibração 22/4.
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